Prof. Otavio e Zeze Horários: De 3ª Feira a Sábado. Valores: Para Sócios e Não Sócios |
O tênis como se conhece hoje nasceu sob o estranho nome de "sphairistiké", termo grego para desginar "bola", utilizado pelo major inglês Walter Wingfield para batizar o jogo de raquetes, bola e rede, que patenteou em 1858. Afinal, o tênis deriva de um jogo similar, disputados com as mãos, muito popular nos tempos antigos da Grécia, Roma, Egito, Pérsia e Arábia. Na verdade, os franceses têm os maiores créditos no renascimento do esporte, durante a Idade Média. Eles copiaram o antigo jogo grego, mas introduziram a bola. Acredita-se que já se praticava esse tipo de esporte no século 10. Dentro do castelo, utilizava-se uma corda para dividir o campo de jogo, à semelhança da rede dos tempos atuais. Foi daí que surgiu o nome. "Tenez", em francês, significa "pegue" ou "jogue". Os franceses utilizavam a mão para bater na bola e então o nome popular era "jeu de paume", ou jogo com as palmas. Fora da França, era conhecido como "tênis real", já que era praticado pela aristocracia, especialmente o rei Luís 4. A modalidade atravessou o Canal da Mancha e se instalou na Escócia por volta do século 14, onde recebeu o nome de "caitchspeel". Por fim, os franceses introduziram a raquete de madeira por volta de 1500. Em 1858, o major Wingfield adaptou o tênis real para a quadra de grama, em Birmingham, e criaram regras para um jogo de 15 pontos. A rede tinha 2,13 metros. O jogo atravessou o Atlântico e entrou nos EUA em 1874 e no final da década já estava na Austrália. Com o início das competições em Wimbledon, em 1877, ganhou força na Europa e integrou o calendário olímpico de 1896. |